Mês passado enquanto estávamos
participando do VI Encuentro Internacional do Educared 2011 recebi em meu blog a
visita de Aline, uma participante do encontro, que fez o seguinte comentário na
postagem Trabalhos de Pesquisa na Escola:
muito obrigada!
Lá no site do encuentro, quando questionei professores sobre as causas dos trabalhos ctrl c + ctrl v, obtive como resposta que o sistema não permite mudanças e as crianças não têm apoio dos pais, então esse seria um problema sem solução.
Essa eu não engulo.
Seu post me ajudou a continuar acreditando. Gracias!
Lá no site do encuentro, quando questionei professores sobre as causas dos trabalhos ctrl c + ctrl v, obtive como resposta que o sistema não permite mudanças e as crianças não têm apoio dos pais, então esse seria um problema sem solução.
Essa eu não engulo.
Seu post me ajudou a continuar acreditando. Gracias!
Para complementar nossa discussão
recebi a visita do Prof JC que nos trouxe uma maravilhosa indicação, um post
que fez em seu Blog
Professor Digital, Pesquisa Escolar na Internet.
O artigo teve como motivação uma
situação que ocorreu na escola do seu filho, e como sempre, gerou um material que nos traz ricas contribuições e gera muitas reflexões.
Veja os trechos abaixo:
“Vendo-se diante do
problema de receber trabalhos de pesquisa que são meras cópias, muitos
professores tentam impedir que o aluno faça uso do computador e da Internet e,
nessa tentativa, solicitam que os alunos lhes entreguem os trabalhos “escritos
à mão”, como se “escrever à mão” fosse alguma espécie de garantia de que o aluno
fez o trabalho ao invés de apenas copiá-lo. Argumentam também
que, tendo que copiar à mão, o aluno é obrigado a ler o texto que está
copiando. Esquecem-se, esses professores, de que “copiar à mão” é tão somente
uma forma rudimentar de cópia e que todos nós podemos copiar textos escritos em
línguas que não compreendemos sem cometer nenhum erro gramatical e sem
compreender absolutamente nada do que estamos copiando”.
“Solicitar aos
alunos que façam trabalhos de pesquisas copiados à mão não supre as
necessidades de aprendizagem que já existiam antes e impedem as novas
aprendizagens sendo, portanto, um duplo erro”.
“As TICs não são
apenas uma opção a mais na Educação, elas são parte de uma realidade onde todos
nós, inclusive a escola, estamos inseridos. Não se pode ignorá-las e,
sobretudo, não se pode dar continuidade a práticas pedagógicas que dificultem a
apropriação do uso dessas TICs pelos alunos. Por isso é preciso investir
pesadamente na capacitação dos professores que ainda não compreendem esses
novos paradigmas. A própria escola precisa refletir e aprender se quiser
produzir alunos reflexivos e capazes de aprender a aprenderem de forma autônoma”.
Você precisa clicar AQUI e conferir o artigo na íntegra! rsrsrs
Fique à vontade para compartilhar suas experiências e o que pensa sobre o assunto! Aprendemos juntos!
Querida amiga
ResponderExcluirO problema das novas tecnologias
é que muitas vezes
não atingem quem olha
a educação com olhos do passado...
Viver é se fazer eterno
para o coração de alguém.
Olá, Aluisio!
ResponderExcluirRealmente, os tempos são outros, os recursos são outros, as tecnologias são outras e muitas vezes, a metodologia é a mesma do passado.
Infelizmente a mudança ainda é muito lenta em relação ao avanço tecnológico.
Acreditar e não desistir, seguir em frente apesar dos obstáculos.
Um grande abraço!
Olá querida Fernanda e Aluisio,
ResponderExcluirMeu foco ao invés de ser na tecnologia é no professor.
Se ele tornar o tema que está sendo trabalhado interessante e despertar a curiosidade no aluno, este nem se lembrará da opção "ctrl c" e "ctrl v" pois usará sua curiosidade natural para explorar o tema.
Porém, quando o professor exige que todos os alunos ajam da mesma maneira e que apresentem o trabalho com tantas regras a serem seguidas, massificando a todos, que acaba por matar a curiosidade, a criatividade, a espontaneidade enfim acaba por instigar o aluno a copiar e colar seja usando a tecnologia seja usando os meios tradicionais.
Temos que "tratar" a causa e não o efeito.
Parabéns pela abordagem.
beijinhos
Trabalho CTRL+C CTRL+V e' tao somente a expressao tecnologica de uma educacao CTRL+C CTRL+V: copia do livro cola no quadro, copia do quadro cola no caderno, copia do caderno cola na memoria de curto prazo, copia da memoria de curto prazo cola na prova.
ResponderExcluirO CTRL+C CTRL+V esta' impregnado em todo este processo que define muito claramente uma maneira de se fazer educacao.
Ou seja, trabalho CTRL+C CTRL+V e' apenas um sintoma de uma educacao todinha ela CTRL+C CTRL+V.
Nao se combate trabalho CTRL+C CTRL+V sem se combater a educacao CTRL+C CTRL+V.
Ou se muda a educacao para deixar de ser CTRL+C CTRL+V ou entao se aceita que trabalho CTRL+C CTRL+V e' parte do pacote, esta' embutido na escolha por este modelo educacional.
Querer impedir uma coisa (o trabalho CTRL+C CTRL+V) mantendo outra (a educacao CTRL+C CTRL+V) e' uma completa incoerencia.
Olá, Cybele e Wilson!
ResponderExcluirPrimeiramente agradeço a visita e os comentários dos colegas.
Concordo plenamente com a Cybele quando ela menciona que cópia pode ser feita tanto usando a tecnologia quanto os meios tradicionais.
Penso que o professor tem que se apropriar dos recursos tecnológicos para saber lidar com eles, e principalmente com o uso que seus alunos podem fazer deles.
Acredito que o diferencial de um trabalho de pesquisa está na metodologia utilizada pelo professor para a atividade.
Os tempos são outros e nossos alunos hoje têm vários meios disponíveis, tecnológicos ou não, de acesso à informação, entretanto, cabe ao professor orientá-los e auxiliá-los de maneira eficiente para que eles possam transformar tanta informação em conhecimento. É fundamental que o professor crie métodos e/ou estratégias através dos quais seus alunos precisem demonstrar o que aprenderam com a pesquisa.
Compreendo as colocações de Wilson que não temos como impedir as cópias, mas acredito que podemos através de nossa prática motivar, inspirar e orientar de forma que o resultado seja diferenciado e qualitativo.
Já fiz, aqui no blog, várias postagens envolvendo essa problemática, ainda precisamos conversar muito sobre o assunto. Juntos aprendemos muito mais.
“Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que atualizar-se sem parar, vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele.” Moran
Confira esse texto (Desafios da Internet para os professores) na íntegra no endereço: http://utilizandomidias.blogspot.com/2011/05/desafios-da-internet-para-os.html
Alertada pelo colega Wilson em uma lista que participamos, gostaria de fazer uma alteração em meu comentário feito anteriormente, pois não me expressei adequadamente, no seguinte trecho:
ResponderExcluir“Compreendo as colocações de Wilson que não temos como impedir as cópias, mas acredito que podemos através de nossa prática motivar, inspirar e orientar de forma que o resultado seja diferenciado e qualitativo.”
Correto: Compreendo as colocações de Wilson que não temos como impedir as cópias sem mudar a metodologia, pois acredito que podemos através de nossa prática motivar, inspirar e orientar de forma que o resultado seja diferenciado e qualitativo.
Um abraço!
Fernanda Tardin